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terça-feira, junho 05, 2007 

Pink Floyd

É um dos grupos mais influentes na história do rock, além de um dos mais bem sucedidos, sendo estimado que venderam mais de 250 milhões de cópias de seus álbuns.

A obra-prima “The Dark Side of the Moon” manteve-se no Top 100 Billboard de vendas durante mais de uma década e continua a ser um dos álbuns mais vendidos de todos os tempos.





Tudo começou em 1965 em que Syd Barrett, Bob Close, Rick Wright, Nick Mason, Roger Waters fundaram uma banda com o nome de Sigma 6, ainda estudantes na altura.


Liderada pelo lendário cantor e compositor Syd Barrett, o grupo tinha um modesto sucesso na segunda metade da década de 1960 produzindo rock psicadélico.









Mas acabou algum tempo depois, recomeçando em 1967 com 4 membros, Syd Barrett (guitarrista), Roger Waters (baixista), Nick Mason (baterista) e Rick Wright (pianista).



Syd possuía um génio criativo considerado admirável e foi ele o primeiro impulsionador. A banda teve muitos nomes em tempos diferentes como, The Screaming Abdabs, T-Set, The Meggadeaths, e o Architectural Abdabs, até que Syd sugeriu o nome The Pink Floyd Sound, inspirado por dois artistas de jazz, Pink Anderson e Floyd Council.



Para o seu primeiro álbum “Piper At The Gates of Dawn” usaram o nome “The Pink Floyd” e a palavra, “The”, foi deixada cair para o álbum seguinte “A Saucerful Of Secrets”.

Nessa altura dedicavam-se a improvisar alguns temas de “Rythm N’ Blues”, com alguma imaginação pelo meio. As letras eram quase todas da autoria de Syd.


No entanto à medida que a sua popularidade aumentava, Syd, que entretanto se tinha viciado em LSD, que era legal naquele tempo, não conseguia lidar com o facto de ser uma estrela e estava cada vez mais demente, o seu espírito criativo esfumava-se lentamente, ao ponto de não conseguir sequer tocar, ou compor.



Nesta altura surgia a necessidade de arranjar outro membro para o substituir na guitarra (ainda se pensou que Syd pudesse continuar a compor, mas tal não se veio a concretizar) e foi então que contrataram David Gilmour, um velho amigo de Syd, em 1969, que na altura já tinha alguma técnica.




Roger Waters tomou então o "comando" da banda.

Com a saída de cena de Barrett, o baixista e vocalista Roger Waters gradualmente tornou-se o líder e principal compositor do Floyd.



Esta fase foi marcada pela produção de álbuns conceituais como" The Dark Side of the Moon" (1973), “Wish You Were Here” (1975), “Animals” (1977) e “The Wall” (1979) – álbuns que obtiveram êxito mundial, foram aclamados pela crítica especializada e figuraram em listas dos mais vendidos e populares em vários países.


Os Floyd não passaram de ser uma banda semi-obscura do underground londrino até que, em 1973 o álbum “Dark side of the moon” os imortalizou, conseguindo o extraordinário feito de estar 301 semanas nos “charts” ingleses, vendendo cerca de 25 milhões de cópias por todo o mundo. Nesta altura os membros harmonizavam-se entre si e os álbuns eram criativos, sendo produto de uma quase igual contribuição dos membros do grupo.


Após 1977, com o álbum “Animals”, começou a época denominada por “época Waters”, cujo pico se veio a verificar com o álbum “The Wall”, em 1979, um álbum que é quase totalmente autobiográfico em que se notam as características algo finalistas da música de Roger.

De facto, Roger Waters monopolizava nessa altura o estilo da banda, tendência que culminou com o álbum “The final cut”, de 1983, em que os restantes membros dos Floyd tinham um papel apenas de músicos ajudantes. Foi o último álbum da segunda geração Floyd, pois logo a seguir Roger quis sair (prosseguindo uma carreira a solo) e terminar assim a banda.

De facto as divergências entre os membros eram de tal ordem que se tornava impraticável eles virem a compor juntos outra vez.


Waters lançou em 1984 o álbum “The pros and cons of hitchiking” e mais tarde, o “Radio Waves” (1987) e o “Amused to death” (1992). O estilo destes álbuns é característico de Waters, pelo que não se hesita em considerar estes álbuns como sendo dos Floyd.

Também Gilmour lançou um álbum a solo em 1984 (“About face”) em que já se adivinhava o seu estilo muito próprio e que iria marcar a terceira geração Floyd.


Foi em 1987 que Gilmour e Mason decidiram “ressuscitar” a banda. Wrigth viria a juntar-se a eles posteriormente, e após uma batalha legal com Waters (um momento menos bonito na história), conseguiram, a troco de algumas concessões a Waters, ficar com o nome Pink Floyd. Lançaram nessa altura o álbum “A momentary lapse of reason”, seguido de uma digressão que provocou um sucesso fantástico. Os Floyd estavam vivos e de saúde, e agora marcados pelo estilo de Gilmour.

Prosseguiam uma carreira notável, lançando o último (até agora) álbum de originais em 1993, “The division bell”.

Pulse” foi o duplo-cd emergente da Torneé do “The division bell”, que inclui uma versão ao vivo do “Dark side”.



A de 2 de julho de 2005 e pela primeira vez em 24 anos, a formação mais clássica do Pink Floyd voltou a tocar, para a sua maior plateia, no concerto Live 8, em Londres (Reino Unido).















Era Barrett (1965 – 1968)


À formação inicial pertenciam, Bob Klose (guitarra solo), Syd Barrett (voz e guitarra ritmo), Richard Wright (teclas e voz), Roger Waters (baixo e voz) e Nick Mason (bateria).


Tocavam versões de êxitos do rhythm and blues tal como "Louie, Louie".




À medida que Barrett começou a compor músicas mais influenciadas pela surf music americana, pelo rock psicadélico e pela literatura inglesa, marcadas pela extravagância e humor, Bob Klose, orientado para um jazz mais sério, saiu, deixando a banda limitada a quatro elementos que, junto com os seus empresários, Peter Jenner e Andrew King formaram uma sociedade a seis chamada Blackhill Enterprises.




Ruptura com o psicadélico (1971 – 1975)




O som da banda era consideravelmente mais objectivo em "Meddle" (1971), que incluía o épico de 23 minutos "Echoes". O álbum incluía também "One of these days" (um clássico sempre presente nos concertos da banda, com uma voz distorcida de Nick Mason, numa letra de apenas uma frase, “One of these days I’m going to cut you into little pieces” (em português: "Um dia destes vou cortar-te em pequenos pedaços"), e "San Tropez", com o seu estilo pop-jazz.





O seu gosto pelo experimentalismo ficou expresso em "Seamus" (antes chamado "Mademoiselle Nobs"), uma faixa de blues puro em que a vocalização principal é feita por um lobo da Alsácia.Um álbum menos conhecido, "Obscured by clouds", foi lançado em 1972 como a banda sonora do filme ” La Vallée” (O Vale dos Perdidos, em Portugal) e foi o primeiro álbum da banda a chegar ao top 50 dos Estados Unidos da América.

Destaque para as faixas "Mudmen" e "Childhood's end".



Apesar de ser um grupo que nunca teve êxito com os singles, “The dark side of the moon”, álbum de 1973, conseguiu colocar a faixa "Money" no Top 20 americano, e mais importante ainda o facto deste álbum se ter mantido no Top 100 durante mais de uma década, quebrando uma série de recordes e tornando-se um dos álbuns mais vendidos de todos os tempos.



Tratou-se de um álbum conceptual que lidava de temas como a loucura, a neurose e a fama, e que devido ao uso do novo equipamento de gravação de 16 faixas do estúdio de gravação Abbey Road Studios e ao grande investimento de tempo por parte do engenheiro de som Alan Parsons, estabeleceu novos padrões para a fidelidade do som.




“The Dark Side of the Moon” e os três álbuns seguintes (“Wish You Were Here”, “Animals” e “The Wall”) são eleitos por muitos fãs como o pico da carreira da banda.





“Wish you were here”, lançado em 1975, é um álbum sobre o tema da ausência.


O álbum incluía "Shine on You Crazy Diamond", mais uma faixa épica, de cerca de 26 minutos, bastante aclamada pela crítica, dividida em nove partes e com longos trechos instrumentais, A nível lírico era um tributo de Roger Waters para Syd Barrett, em que os versos falavam explicitamente das consequências do seu esgotamento.



Predominância de Waters (1976–1985)



Aquando do lançamento de "Animals", em 1977 a banda foi acusada por alguns sectores da crítica, da esfera do punk rock, que a sua música se tinha tornado flácida e pretensiosa, afastando-se da simplicidade do rock and roll dos primeiros tempos. O álbum continha músicas mais extensas e baseadas no livro “Animal Farm “(O Triunfo dos Porcos em Portugal e A Revolução dos Bichos no Brasil) de George Orwell, que usava porcos, cães e carneiros como metáforas para caracterizar a sociedade contemporânea.



“Animals” era um álbum mais à base de guitarras do que os anteriores e marcou o despertar das discussões entre Roger Waters e Richard Wright. Em 1979, foi lançada a ópera rock épica “The wall”, concebida quase na totalidade por Waters, e que deu aos Pink Floyd uma renovada aclamação e mais um single de êxito com a sua incursão na crítica da pedagogia – “Another Brick in the Wall”, Part II, com os versos famosos "we don't need no education" e "Hey, teacher leave the kids alone".



Incluía também "Comfortably Numb" que apesar de nunca ter sido editado em single, se tornou num clássico das rádios e é hoje uma das suas músicas mais conhecidas, com um solo de guitarra lendário por parte de David Gilmour, dos mais conhecidos da história do Rock e que já foi várias vezes considerado o melhor solo de todos os tempos. É também a única música dos primeiro quatro álbuns conceituais a não ter seguimento nem no princípio nem no fim e uma das poucas que não é da autoria de Roger Waters, que escreveu apenas as letras da música.




Este álbum tornou-se bastante caro devido principalmente aos espectáculos que se seguiram, que deram prejuízo, devido à gigantesca parede (wall) que era construída e posteriormente derrubada no desfecho do concerto. Devido a esta incrível despesa, os concertos do álbum “The Wall” realizaram-se em apenas quatro cidades, e a banda manteve-se economicamente estável graças às elevadas vendas do álbum “The Wall” que permaneceu na lista dos álbuns mais vendidos durante 14 anos.


Em 1983 assistiu-se à edição de “The Final Cut”, disco dedicado ao pai de Waters, Eric Fletcher Waters. Com um tom ainda mais obscuro do que “The Wall”, este álbum voltou à carga com muitos dos temas do álbum anterior, acrescentando alguns mais actuais, incluindo a revolta de Waters pela participação britânica na Guerra das Malvinas ("The Fletcher Memorial Home") , o cinismo e o medo da guerra nuclear ("Two Suns in the Sunset") e o capitalismo na faixa "Not Now John".






A ausência de Wright implicou a falta dos efeitos dos teclados vistos nos álbuns anteriores. Apesar de ter sido editado como sendo um álbum dos Pink Floyd, o projecto era claramente dominado por Waters, podendo inclusivamente ler-se na capa interior que o projecto era da autoria de Roger Waters, tocado pelos Pink Floyd; este álbum tornou-se o prótotipo de som e forma para os projectos a solo de Roger Waters. Ao contrário dos álbuns anteriores "The Final Cut" teve apenas um sucesso moderado.


Simultaneamente, as discussões entre entre Waters e Gilmour seriam tão graves que havia rumores que estes nunca mais tinham sido vistos ao mesmo tempo no estúdio, que não iria haver digressão e que a banda tinha acabado oficialmente em 1987.



A era Gilmour (1987–1995)

Após "The Final Cut", os membros da banda seguiram caminhos
separados, tendo cada um lançado álbuns a solo, até que em 1987, David Gilmour e Nick Mason fizeram renascer a banda.


Nesta altura Gilmour convidou Guy Pratt para tomar a vez de Roger Waters, lugar que mantem até hoje.






Sucede-se então uma áspera disputa legal com Roger Waters, que tinha deixado o grupo em 1985, mas Gilmour e Mason conseguem ganhar o direito legal de lançar um álbum com o nome dos Pink Floyd (Waters contudo ganhou os direitos a algumas das imagens tradicionais dos Floyd, incluindo a quase totalidade dos personagens de "The Wall" e todos os direitos sobre "The Final Cut").

Richard Wright reuniu-se ao grupo durante as gravações de "A momentary lapse of reason" como músico de estúdio, pago semanalmente. Para todos os efeitos, Wright foi integrado como membro de pleno direito da banda quando do lançamento de "The division bell" em 1994 e na digressão subsequente.


Todos os elementos dos Pink Floyd editaram álbuns a solo que conheceram os mais variados graus de sucesso tanto crítico como comercial. "Amused to Death" de Waters foi especialmente bem recebido pelos críticos.





Os Pink Floyd não editaram nenhum álbum de originais desde "The Division Bell" de 1994, e não tendo a banda acabado oficialmente, também não se vislumbram sinais de um novo álbum.





A actividade da banda desde essa data foi a edição do álbum ao vivo P-U-L-S-E em 1995, uma versão ao vivo de "The Wall", compilada dos concertos de 1980 e 1981, com o título de "Is There Anybody Out There?" em 2000, um Greatest Hits duplo chamado "Echoes" em 2001, a reedição em 2003 de "The Dark Side of the Moon", comemorativo do 30º aniversário de lançamento do disco e a reedição de "The Final Cut" com o single "When the Tigers Broke Free" adicionado em 2004.


Espectáculos ao vivo


Suíno gigante flutuando durante concerto de Roger Waters, tal qual na época do Pink Floyd.

Os Pink Floyd são reconhecidos pelos seus prodigiosos espectáculos ao vivo, que sempre se revelaram muito vanguardistas combinando as mais modernas experiências visuais, como as projecções e a pirotecnia, com a sua música para criar um espectáculo onde os próprios artistas são quase secundários. Os Pink Floyd, nos seus primeiros tempos, foram das primeiras bandas a usar jogos de luzes próprios nos seus espectáculos, projectavam slides e filmes e formas psicadélicas numa grande tela circular.


Mais tarde foram adicionados aos espectáculos efeitos especiais, incluindo lasers, pirotecnia e balões gigantes (um suíno gigante flutuava sobre a audiência durante a actuação de "Pigs" do álbum Animals). Os porcos dos Pink Floyd continuaram a ser usados, tanto pela banda já depois da partida de Roger Waters, como pelo próprio Roger Waters nos seus concertos a solo, material que foi editado no seu álbum e DVD "in the Flesh".



O espectáculo mais elaborado que os Floyd montaram foi o da digressão de "The Wall", no qual um grupo de músicos contratados tocava a primeira música usando máscaras de borracha (provando assim que os membros da banda não eram reconhecidos pelas suas personalidades individuais). Depois, um gigantesco muro era erguido, separando a banda da audiência e que no final do espectáculo era demolido por explosões.





Este espectáculo foi recriado por Roger Waters em 1990 no meio das ruínas do Muro de Berlim, convidando para o efeito músicos conhecidos como Bryan Adams, Van Morrison, Scorpions, The Band, Joni Mitchell, Cindy Lauper e Sinéad O'Connor.

Bandas com nomes inspirados nos Pink Floyd
Nos anos 1990 apareceram uma enorme variedade de bandas em tributo ao Pink Floyd, entre as quais:
The Australian Pink Floyd Show
The Great Gig in the Sky
The Pink Floyd Experience
Pink Floyd Reunion
Think Floyd
Pink Void

Floyds Band
A Easy Star All-Stars gravou uma versão reggae/trip hop do disco Dark Side of the Moon intitulado Dub Side of the Moon.
Algumas músicas dos Pink Floyd:
Para ouvir outras músicas dos Pink Floyd clica aqui.

Há um pequeno erro acerca do ano em que Gilmour, oficialmente, entrou para os Pink Floyd. Não foi em 1969, mas sim em 1968, mais concretamente logo no começo de Janeiro de 1968. De referir que, desde finais de 1967, David Gilmour estava em permanente contacto com os Pink Floyd, precisamente com a intenção de se juntar a eles como guitarrista adicional, pelo menos, durante as digressões que o grupo tinha de fazer. O comportamento de Syd Barrett havia-se tornado extremamente errático e imprevisível, o que era incomportável para se actuar ao vivo. Houve, pelo menos, uma digressão pelos Estados Unidos, durante o final de 1967, que se saldou num completo desastre. Syd Barrett, por vezes, parecia ter-se tornado numa autêntica caricatura de si próprio. Por vezes, dava a sensação que havia entre ele e os outros uma barreira intransponível.
Houve situações, pontuais, em que dava a impressão que ele parecia estar a gozar com os outros colegas de banda e o corpo técnico dos estúdios. Numa delas, Roger Waters pura e simplesmente saiu abruptamente de uma sessão de gravação, em que os Pink Floyd estavam a gravar e disse não ter mais condições para trabalhar com Syd. Este, supostamente, havia escrito um novo tema chamado "Have You Got It Yet?", e sugeriu que se iniciassem as gravações do mesmo. A verdade é que Syd fartava-se de mudar constantemente a canção a cada nova tentativa de gravar. Syd Barrett, repetia constantemente o "suposto" refrão-pergunta "Have You Got It Yet?", com o resto do grupo a responder: "No! No!". Os outros quatro elementos do grupo desesperavam sem conseguir aprender a tal nova composição de Syd Barrett...
Por fim,Roger Waters, irritado, cansado e com a cabeça "feita em água" responde-lhe de uma forma lacónica algo como: "Yes! I've got it!!!". E pôs a guitarra de lado e saiu porta fora...

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  • Sou amiga das pessoas de quem gosto, divertida, um pouco teimosa,frontal,talvez um pouco timida, espontanea, odeio quando dizem as coisas pelas costas e não são capazes de admitir aquilo que pensam, não gosto quando me mentem e penso que o resto quem me conhece bem é que poderá dizer....
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