Pink Floyd
A obra-prima “The Dark Side of the Moon” manteve-se no Top 100 Billboard de vendas durante mais de uma década e continua a ser um dos álbuns mais vendidos de todos os tempos.
Tudo começou em 1965 em que Syd Barrett, Bob Close, Rick Wright, Nick Mason, Roger Waters fundaram uma banda com o nome de Sigma 6, ainda estudantes na altura.
Liderada pelo lendário cantor e compositor Syd Barrett, o grupo tinha um modesto sucesso na segunda metade da década de 1960 produzindo rock psicadélico.
Mas acabou algum tempo depois, recomeçando em 1967 com 4 membros, Syd Barrett (guitarrista), Roger Waters (baixista), Nick Mason (baterista) e Rick Wright (pianista).
Syd possuía um génio criativo considerado admirável e foi ele o primeiro impulsionador. A banda teve muitos nomes em tempos diferentes como, The Screaming Abdabs, T-Set, The Meggadeaths, e o Architectural Abdabs, até que Syd sugeriu o nome The Pink Floyd Sound, inspirado por dois artistas de jazz, Pink Anderson e Floyd Council.
Para o seu primeiro álbum “Piper At The Gates of Dawn” usaram o nome “The Pink Floyd” e a palavra, “The”, foi deixada cair para o álbum seguinte “A Saucerful Of Secrets”.
Nessa altura dedicavam-se a improvisar alguns temas de “Rythm N’ Blues”, com alguma imaginação pelo meio. As letras eram quase todas da autoria de Syd.
No entanto à medida que a sua popularidade aumentava, Syd, que entretanto se tinha viciado em LSD, que era legal naquele tempo, não conseguia lidar com o facto de ser uma estrela e estava cada vez mais demente, o seu espírito criativo esfumava-se lentamente, ao ponto de não conseguir sequer tocar, ou compor.
Nesta altura surgia a necessidade de arranjar outro membro para o substituir na guitarra (ainda se pensou que Syd pudesse continuar a compor, mas tal não se veio a concretizar) e foi então que contrataram David Gilmour, um velho amigo de Syd, em 1969, que na altura já tinha alguma técnica.
Roger Waters tomou então o "comando" da banda.
Com a saída de cena de Barrett, o baixista e vocalista Roger Waters gradualmente tornou-se o líder e principal compositor do Floyd.
Esta fase foi marcada pela produção de álbuns conceituais como" The Dark Side of the Moon" (1973), “Wish You Were Here” (1975), “Animals” (1977) e “The Wall” (1979) – álbuns que obtiveram êxito mundial, foram aclamados pela crítica especializada e figuraram em listas dos mais vendidos e populares em vários países.
Os Floyd não passaram de ser uma banda semi-obscura do underground londrino até que, em 1973 o álbum “Dark side of the moon” os imortalizou, conseguindo o extraordinário feito de estar 301 semanas nos “charts” ingleses, vendendo cerca de 25 milhões de cópias por todo o mundo. Nesta altura os membros harmonizavam-se entre si e os álbuns eram criativos, sendo produto de uma quase igual contribuição dos membros do grupo.
Após 1977, com o álbum “Animals”, começou a época denominada por “época Waters”, cujo pico se veio a verificar com o álbum “The Wall”, em 1979, um álbum que é quase totalmente autobiográfico em que se notam as características algo finalistas da música de Roger.
De facto, Roger Waters monopolizava nessa altura o estilo da banda, tendência que culminou com o álbum “The final cut”, de 1983, em que os restantes membros dos Floyd tinham um papel apenas de músicos ajudantes. Foi o último álbum da segunda geração Floyd, pois logo a seguir Roger quis sair (prosseguindo uma carreira a solo) e terminar assim a banda.
De facto as divergências entre os membros eram de tal ordem que se tornava impraticável eles virem a compor juntos outra vez.
Waters lançou em 1984 o álbum “The pros and cons of hitchiking” e mais tarde, o “Radio Waves” (1987) e o “Amused to death” (1992). O estilo destes álbuns é característico de Waters, pelo que não se hesita em considerar estes álbuns como sendo dos Floyd.
Também Gilmour lançou um álbum a solo em 1984 (“About face”) em que já se adivinhava o seu estilo muito próprio e que iria marcar a terceira geração Floyd.
Foi em 1987 que Gilmour e Mason decidiram “ressuscitar” a banda. Wrigth viria a juntar-se a eles posteriormente, e após uma batalha legal com Waters (um momento menos bonito na história), conseguiram, a troco de algumas concessões a Waters, ficar com o nome Pink Floyd. Lançaram nessa altura o álbum “A momentary lapse of reason”, seguido de uma digressão que provocou um sucesso fantástico. Os Floyd estavam vivos e de saúde, e agora marcados pelo estilo de Gilmour.
Prosseguiam uma carreira notável, lançando o último (até agora) álbum de originais em 1993, “The division bell”.
“Pulse” foi o duplo-cd emergente da Torneé do “The division bell”, que inclui uma versão ao vivo do “Dark side”.
A de 2 de julho de 2005 e pela primeira vez em 24 anos, a formação mais clássica do Pink Floyd voltou a tocar, para a sua maior plateia, no concerto Live 8, em Londres (Reino Unido).
À formação inicial pertenciam, Bob Klose (guitarra solo), Syd Barrett (voz e guitarra ritmo), Richard Wright (teclas e voz), Roger Waters (baixo e voz) e Nick Mason (bateria).
“Wish you were here”, lançado em 1975, é um álbum sobre o tema da ausência.
“Animals” era um álbum mais à base de guitarras do que os anteriores e marcou o despertar das discussões entre Roger Waters e Richard Wright. Em 1979, foi lançada a ópera rock épica “The wall”, concebida quase na totalidade por Waters, e que deu aos Pink Floyd uma renovada aclamação e mais um single de êxito com a sua incursão na crítica da pedagogia – “Another Brick in the Wall”, Part II, com os versos famosos "we don't need no education" e "Hey, teacher leave the kids alone".
A era Gilmour (1987–1995)
Após "The Final Cut", os membros da banda seguiram caminhos separados, tendo cada um lançado álbuns a solo, até que em 1987, David Gilmour e Nick Mason fizeram renascer a banda.
Nesta altura Gilmour convidou Guy Pratt para tomar a vez de Roger Waters, lugar que mantem até hoje.
Sucede-se então uma áspera disputa legal com Roger Waters, que tinha deixado o grupo em 1985, mas Gilmour e Mason conseguem ganhar o direito legal de lançar um álbum com o nome dos Pink Floyd (Waters contudo ganhou os direitos a algumas das imagens tradicionais dos Floyd, incluindo a quase totalidade dos personagens de "The Wall" e todos os direitos sobre "The Final Cut").
Richard Wright reuniu-se ao grupo durante as gravações de "A momentary lapse of reason" como músico de estúdio, pago semanalmente. Para todos os efeitos, Wright foi integrado como membro de pleno direito da banda quando do lançamento de "The division bell" em 1994 e na digressão subsequente.
Todos os elementos dos Pink Floyd editaram álbuns a solo que conheceram os mais variados graus de sucesso tanto crítico como comercial. "Amused to Death" de Waters foi especialmente bem recebido pelos críticos.
Os Pink Floyd não editaram nenhum álbum de originais desde "The Division Bell" de 1994, e não tendo a banda acabado oficialmente, também não se vislumbram sinais de um novo álbum.
A actividade da banda desde essa data foi a edição do álbum ao vivo P-U-L-S-E em 1995, uma versão ao vivo de "The Wall", compilada dos concertos de 1980 e 1981, com o título de "Is There Anybody Out There?" em 2000, um Greatest Hits duplo chamado "Echoes" em 2001, a reedição em 2003 de "The Dark Side of the Moon", comemorativo do 30º aniversário de lançamento do disco e a reedição de "The Final Cut" com o single "When the Tigers Broke Free" adicionado em 2004.
Suíno gigante flutuando durante concerto de Roger Waters, tal qual na época do Pink Floyd.
Os Pink Floyd são reconhecidos pelos seus prodigiosos espectáculos ao vivo, que sempre se revelaram muito vanguardistas combinando as mais modernas experiências visuais, como as projecções e a pirotecnia, com a sua música para criar um espectáculo onde os próprios artistas são quase secundários. Os Pink Floyd, nos seus primeiros tempos, foram das primeiras bandas a usar jogos de luzes próprios nos seus espectáculos, projectavam slides e filmes e formas psicadélicas numa grande tela circular.
Mais tarde foram adicionados aos espectáculos efeitos especiais, incluindo lasers, pirotecnia e balões gigantes (um suíno gigante flutuava sobre a audiência durante a actuação de "Pigs" do álbum Animals). Os porcos dos Pink Floyd continuaram a ser usados, tanto pela banda já depois da partida de Roger Waters, como pelo próprio Roger Waters nos seus concertos a solo, material que foi editado no seu álbum e DVD "in the Flesh".
Este espectáculo foi recriado por Roger Waters em 1990 no meio das ruínas do Muro de Berlim, convidando para o efeito músicos conhecidos como Bryan Adams, Van Morrison, Scorpions, The Band, Joni Mitchell, Cindy Lauper e Sinéad O'Connor.
The Great Gig in the Sky
The Pink Floyd Experience
Pink Floyd Reunion
Think Floyd
Pink Void
Floyds Band